Último Pranto!Venço o meu interiorLiberto de sonhos desfeitos...Inacabados!Livre de prisões ou redomas de vidrosGaiolas...Não mais! Sigo suavemente...Voando livre no arSinto-me borboleta!Instalou-se uma serenidade dentro de mimExalo Paz agora!Lágrimas mortas abolidas da minha vidaE do cais das minhas lembrançasTeimam em aportar! Imune...Aguardo secar as feridasNão mais infectadas!E nas estradas do meu rioLágrimas jazer...Interditadas! Sigo o meu curso,imersa em novos planosSem sonhos antigos...Sou dona de mim!Estou pronta à novos ideais Seguros e reais! O pranto antes sofridoMorreu...Quedou...Partiu!Rompeu-se em química Enfim...Misturou-se sal Ao meu sorriso doce! E sob a calma deste amor excluídoAbsorvo o soro bendito,Desta última lágrima... Que junto ao meu riso,Hidratará minh\'alma!
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