sexta-feira, 16 de março de 2007


Virtual vs Real... sugestão nada fácil da Sr.ª D.ª Tantã, convenhamos… o virtual iniciou-se na minha vida, devagarinho, uns minutitos à hora de almoço, nada viciante… ia teclando, achando piada a certos nicks, descobrindo um perfil de quem estava atrás daquelas palavras. O tempo foi passando e como em tudo, uns adquiriram mais importância que outros, nem vou enumerar que me esqueceria, certamente de alguém, eles sabem quem são… é sempre divertido chegar ao chat e //beijo para ali e mais //beijo para aqui, e escrevermos praticamente tudo o que nos passa pela cabeça, sorrirmos ao ver chegar os ‘amigos’ de costume, as private jokes, e falamos de tanta coisa sem falar.
As desvantagens do chat: os clones //admirado ( freaks horrorosos!!), os frustraditos da vida que arreliam pelo prazer de arreliar //chocado, os de onde tcls? idade ? tenho webcam e tal e posso ***** **? (//vergonha //queixocaido ), há de tudo mas há boa gente //''gsorriso'', que acabam por passar para o real //sorri e inicia-se uma relação de amizade ou algo mais… mas de moitas fala a Tantã //haha !!
Nota: chat em francês é gato!! //pisca



Já sabia que ia sobrar para mim //gsorriso. Moitas????? Com o tempo que foi passando aprendi que o melhor é mesmo ter a moita fechada. O porquê???O não ter que levar na carola com aqueles convites tipo queria ouvir a tua voz, ou tens webcam, queria ver-te, mas o que mais me surpreendeu até o hoje foi um certo nick que por lá anda dar o número do telemóvel porque queria marcar um encontro comigo hahahahhah, na altura pensei , isto não me está a acontecer //vergonha mas depois lá fiquei sabendo que não fui a unica a quem ele fez o convite //queixocaido. Sei que tudo começa pelo virtual mas com o tempo algumas coisas vão-se modificando, ganha-se amigos e amigas no qual se podem confiar, quanto aos outros .... bem quanto aos outros um bom dia, um beijo e o melhor é mesmo ficar por ali.

(uma pessoa especial me passou essa ''cronica''... agradeço a ela.. beijosss mil...)


O meu mundo não é como o dos outros,
Quero demais,
Exijo demais;
Há em mim uma sede de infinito,
Uma angustia constante que eu nem mesma compreendo,
Pois estou longe de ser uma pessoa;
Sou antes uma exaltada,
Com uma alma intensa,
Violenta,
Atormentada,
Uma alma que não se sente bem onde está,
Que tem saudade…
Sei lá de quê!


Florbela Espanca

Anjo que chora
Algumas vezes ela ouvia nítidos soluços, olhava a volta, mas não encontrara de onde eles vinham isso a fazia arrepiar-se.
Coincidentemente ou não, era sempre que ela precisava tomar decisões, então recuava, não sabia se os soluços era um bom presságio ou não.
Na sua vida, tudo esta confuso, às vezes ela pensava que tinha controle sobre o tudo, mas bastava pequenos deslizes ou a fragilidade de seus sentimentos, vinha derrubando a mascara da verdade.
Sua fragilidade é explicita.
Mas os soluços a incomodavam.
Raramente, ele não tinha medo das sensações dos soluços solitários.
Pensava ela que era a sua alma que chorava, mas então como explicar que alma a estivesse fora do seu corpo, soluçando, e o seu consciente a escutar de maneira tão nítida...
Que soluços eram esses?
Uma noite em seus sonhos, ela caminhava sobre terras irreconhecíveis, de vegetação exuberante, havia uma grande arvore sobre sua sombra um volto estava deitado, em um pano de cores sublime, ela caminhara lentamente aos poucos ouvia os sons dos ventos, o balançarem dos galhos, o perfume das flores que a ventania fazia soltar dos seus galhos, abaixou-se pegou um cacho de flores com perfume indecifrável, respirou profundamente o aroma.
Fechou os olhos e sua alma sentiu um minuto de paz, que fora quebrado pelo o suspirou profundo, e os soluços que fazia doer seu coração.
Aproximou-se mais e viu que era uma delicada menina que chorava com o barulho ela levantou-se, e qual foi a supressa:
A menina tinha asas com cores celestiais, Seu sorriso era triste o semblante era conhecido.
O rosto era igual ao seu embora jovem, sua alma doeu, era alguém com sua aparência, que sofria igualmente a ela.
O anjo afagou o seu rosto e olhando profundamente aos olhos lhe pediu:
_ Por favor, não me faça sofrer, não suporto, mas chorar.
Tente pelo menos não ser tão infeliz.
Ao despertar apenas a sensação de um sonho estranho, na memória o olhar triste do anjo.
Na vida a esperança da tão esperada felicidade.

Lápis de cor, bicicleta, bombom
Eu vejo um relógio acelerar pra trás
Pirilipimpim, chocolate, pompom
E tudo que era menos vira mais
O meu gato está sorrindo
Sei que é de brincadeirinha
Lá no arco íris do quintal eu vou
Pular amarelinha
Vou surfando e o mar parece caramelo com baunilha
Se vc só pensa em crescer esquece a infância é minha ilha
Terra do Nunca, bye bye amanhã
Eu vou brincar de índio para sempre lá
Vivo na infância
Virei Peter Pan
Andar de pressa é muito devagar
Doce infância...