quinta-feira, 28 de junho de 2007

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" CADA POÇA DESSA RUA TEM UM POUCO DE MINHAS LÁGRIMAS " você vai dizer "eu não fiz por mal, eu não quis te magoar" . e eu vou dizer que seria ideal fugir, te abandonar pra sempre. começa a chover e a lágrima vai se misturar com a água que cai do céu. e ao amanhecer, em vão , eu tanto encontrar o que de mim você levou pra sempre. pra sempre . perdoa por eu não poder te perdoar . dói muito mais em mim não ter a quem amar . ecoa em mim o silêncio dessa solidão. pudera eu viver sem coração ! viver sem você . . . em cada poça dessa rua você vai me ver ! em cada gota dessa chuva você vai sentir minhas lagrimas . e em cada dia da sua vida você vai chorar lágrimas sofridas que não vao somar um décimo do que eu sofri. o quanto eu sofri . . . eu pude ver o sol desaparecer do seu rosto . dos seus olhos . da sua vida. desapareceu.
FRESNO

Significados simplesinhos...em curta metragem:


Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia. Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Ainda é quando a vontade está no meio do caminho. Paixão é quando apesar da palavra "perigo" o desejo chega e entra... Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.


Não. Amor é um exagero... Também não. É um "desaforo"... Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor não sei explicar.


(Não há referência da autoria)


poeminha a toa


Não amo a cor dos olhos..... Amo o olhar

Não amo a brancura dos dentes..... Amo o sorriso

Não amo o contorno dos lábios..... Amo o beijo

Não amo o formato dos braços ......Amo o abraço

Não amo o alongado dos dedos..... Amo a carícia

Não amo as curvas das pernas .....Amo o andar

E que bom não seja isto uma escultura .....Seja apenas um poema à toa

Porque não amo um corpo.... Amo uma pessoa.



(Moacyr Sacramento)

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“A palavra age sobre as almas e as almas reagem sobre os corpos: portanto, pode-se atemorizar, consolar, fazer adoecer, curar, matar e até ressuscitar por meio de palavras. Proferir um nome é criar ou evocar um ente. No nome está contida toda a doutrina verbal ou espiritual do próprio ente. Quando a alma evoca um pensamento se escreve por si mesmo na luz”!


Eliphas Lévi

Creio


Creio nos anjos que andam pelo mundo, creio na deusa com olhos de diamantes, creio em amores lunares com piano ao fundo, creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes; creio num engenho que falta mais fecundo de harmonizar as partes dissonantes, creio que tudo é eterno num segundo, creio num céu futuro que houve dantes, creio nos deuses de um astral mais puro, na flor humilde que se encosta ao muro, creio na carne que enfeitiça o além, creio no incrível, nas coisas assombrosas, na ocupação do mundo pelas rosas, creio que o amor tem asas de ouro. Amén. (Natália Correia)

Jardim Encantado

Olhámo-nos nos olhos

Tu sorriste e disseste que havia um lugar encantado, um jardim e, que me levarias a conhecê-lo. Estendeste a tua mão. Peguei nela e segui a teu lado, confiante. Aquele portão dourado abriu-se e, enquanto avançávamos, por aquele jardim encantado, as flores curvavam-se com um sorriso o sol brilhava em todo o seu esplendor.

E ouviste?

Aquele som é um ribeiro que saltita por entre as pedras. E enquanto eu sonhava ao sentir-me aconchegada nesse paraíso, perdi-me de ti.

O vento uivou fortemente. A chuva começou a cair. E apenas senti frio. E uma tristeza enorme. O jardim transformou-se numa selva. E eu fiquei sozinha, em busca de uma saída. O jardim encantado desapareceu.

E, no seu lugar, apenas ficou aquela imagem0

. De dois seres, caminhando de mãos dadas, no meio do colorido das flores.

Nada a declarar...


Silencio que tocas baixinho a melodia de uma saudade, embala meu coração nas batidas ritmadas dos sorrisos que se perderam …
Canta no vazio de que és feito e traz de volta o eco das palavras de uma canção…
Faz meu coração bailar ao som das rimas que o tempo tocou em seus minutos e que o vento murmurou baixinho…
Silencio que vestes a alma de solidão sentida, grita nos raios de sol, as palavras que me aqueceram e que se fizeram quadras de um poema…
Palavras que se mostraram nos gestos prometidos e pintaram cada bocadinho de pele com o sonho de uma carícia terna, suave…
Grita Silencio para que eu possa de novo chorar a ausência em cada lágrima que provocas… Grita bem alto e tinge de verde esperança este meu coração que bate com a força de um sentimento que ficou suspenso no tempo…
Esperando por algo que ainda não sei o que é, mas que sinto a cada compasso…
Anda silencio, companhia constante de meu viver…
Vem comigo e ouve com atenção aquilo que te diz o coração. Escuta na minha voz as palavras que a alma desenha nas folhas brancas e leve-as contigo…
Vai… Deixa-me… Liberta-me deste vazio onde me prendes e trás na volta, a certeza de um amanhecer cheio de melodias e de sorrisos…
Procura em outras almas, o mesmo sentido que tu me dedicas e enche-as com o som de minha voz…
Talvez assim, amigo Silencio, meu coração encontre o sorriso que o vai fazer bater o compasso certo de uma melodia de amor…
E nesse ritmo tanto desejado, tu sejas apenas o título de meu poema… Silencio!

CHAPLIN


Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade: teria ouvido verdades, que teimo em dizer brincando... Falei muitas vezes como palhaço, Mas nunca, desacreditei na seriedade, da platéia que sorria... CHARLIE CHAPLIN