quarta-feira, 4 de julho de 2007

Poema sem nome...


Pudesse eu ter uma gaveta...

Onde guardasse os teus gestos quentes...Os teus labios úmidos....O teu cheiro envolvente...

Pudesse eu abri-la sempre que quisesse...

Sempre que a saudade apertasse...

Pudesse eu encostar o rosto nos lençois, fechar os olhos...

Reconhecer o tatear dos teus dedos, em toda minha pele...

E sentir-me repleta e rodeada de uma aurea azul e violeta...

que apenas tu sabes tão bem pintar...





Ah!!!...o amor, essa raposa.

Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática:

eu + você = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC.

Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Amores honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, óóóóó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o AMOR DE SUA VIDA é!

imagem...


Só as crianças e os velhos conhecem a volúpia de viver dia-a-dia, hora a hora, e suas esperas e desejos nunca se estendem além de cinco minutos.

Mário Quintana

Passion...


Paixão é uma infinidade de ilusões que serve de analgésico para a alma. As paixões são como ventanias que enfurnam as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveriam viagens nem aventuras nem novas descobertas.

Voltaire