terça-feira, 21 de agosto de 2007

Flores..


imagem : kali.blogger.com.br
Flores sempre tão enfeitadas~
Só necessitam de atenção
Vou envolver nos braços da paz
Todo jardim das flores sem razão e guardá-las perto de mim
Quero saber em qual solidão
Estão aquelas flores que eu deixei
Ao seu lado e ninguém viu

MEU ANJO




ANJO MEU, POR QUE CHORA ?
TORNE - SE O AMOR DA VIDA, DIGA - ME SUA TRISTEZA ...
DOU - LHE MINHAS ASAS, PARA VER - TI VOAR NOVAMENTE, SENTIR SUA FORÇA,
JUNTAR - SE AO CEU DA PAIXÃO.
QUE PRECONCEITO ?
SERÁ QUE HÁ LÁ ?
VOCE CAIU MEU ANJO, CONHECEU O MUNDO DE DESENCANTO, AQUI O AMOR BATALHA, COM O PERDÃO DA CRUZ, QUE O SOL RELUZ, E A LUA CONDUZ.
VEJA NOSSA ALEGRIA, POR ACREDITAR, NO AMOR UM DIA.
VOA MEU ANJO ...TORNE - SE UM DEUS, TOQUE - NOS COM SUA BENÇÃO, ESPALHE AS ROSAS.
MARTIRIZAR - NOS - ÃO, COM ESPLENDOR, NO CAMPO DE ILUSÃO.
VOA MEU ANJO ...LUDIBRIAR IRÁ, A FRAQUEZA DO INIMIGO ,COM SEU AMOR, NOS DARA ABRIGO.
VOA MEU ANJO ...SECAREI SUAS LAGRIMAS COM AS MINHAS.
SEU AMOR COM O MEU, TRANSFORMAR - SE - Á NA ESPADA, QUE A DOR TEMERÁ, A MORTE CHEGAR.
MEU ANJO, VOCE ESTA À CHORAR ?
É TRISTE SABER,QUE A ESPADA E A ADAGA, MACHUCARÃO ALMAS SINCERAS, QUE OLHÃO - TI, COM OLHAR DE ESCURIDÃO.
CHORE COMIGO MEU ANJO .
ESSA É A BATALHA PARA SE ENXERGAR, SABER QUE NO FINAL, QUE NUNCA HAVERÁ ,EXISTIRÁ UMA LUZ, PARA COM O CORAÇÃO TOCAR.
VOA MEU ANJO ...ESTAREI AO SEU LADO, CORRENDO DAQUI DE BAIXO, TROPEÇANDO NOS SAGRADOS , OUVINDO SEUS PODEROSOS BRADOS.
MEU ANJO NÃO SE ENTREGUE ...MINHAS ASAS SÃO PESADAS, SOMOS DOIS GUERREIROS,UM LA ENCIMA VOANDO,OUTRO AQUI EMBAIXO AGORANDO.
VOA MEU ANJO ...DEUS ABENÇOARÁ, POR ACREDITAR,QUE O AMOR VIRÁ,
NOS ENCONTRAR.
ELE SE BASTA, SE COMPLETA.
MEU ANJO,AGORA QUEM CHORA SOU EU ...
CHORA COMIGO .
VOA COM O ENCANTO DE UM DEUS, DEMONSTRANDO FORÇA E REALEZA.
EU TE AMO ...SEGUE TEU CAMINHO, SOU MORTAL, E VOCE NOVAMENTE, CELESTIAL.
VOA MEU ANJO ...

"Lendas, contos, e outras canções "


Me contaram uma história;
Era uma vila, um lugarejo, e nela, uma mulher.
Chamavam-na de bruxa, de feiticeira, de santa.
Outros dizem que era fada, e realizava desejos.
Ela tinha cabelos longos, até a cintura – enroscados uns nos outros, como correntes que prendem névoas – a pele branca, quase translúcida, e iluminada.
Segundo a lenda, ela tinha o poder de atar o tempo.
E assim, o tempo atado, não mais corria.
Ela sonhava, cantava breve com voz suave.
Balançava o corpo no ar, como se ar ali não houvesse.
Brincando com o tempo, o fazia voltar e ir. Voltar e ir.
Voando imperceptivelmente e nua.
Então, cinzamente, os anos iam passando.
Arremessados pela pruma-fada, e por ela desconduzidos.
Por um caminho sem som. Denso como caramelo, e sensível - como a pele dela mesma era sensível.
Fazendo de conta que o sonho era um devaneio alugado.
Uma poesia amassada e jogada ao vento. As rosas já eram tão murchas e descoloradas, As matas já eram tão verdes e transbordantes.
Quando ela resolveu parar de atar o tempo:
Dormiu, sonhou, sorriu, e cantou suave, com voz doce!
Como ela mesma era doce.
Os meses, que passavam como asteróides congelados, feitos de gases e décadas de silêncio, voltaram a borbulhar, fulgentes e tangenciais.
E ela, que voava sobre o tempo, caiu sobre plumas.
Respirando a mocidade enevoada pelo seu tempo fulgáz.
Os pés alados, agora sonsos. As mãos ligeiras, agora inertes. Os cabelos longos, agora amordaçados.
A pele clara, quase translúcida, já queimava como papel sob o fogo.
E como fogo, queimavam as horas, as seivas, a terra, as sombras, e o tempo.

De onde vem o Amor?


De onde vem o Amor?
Deve vir de perto...
De um olhar que se cruza
De um sentimento que desperta
Dos romances que viram poesias
Das poesias que viram canções
Das canções que inflamam um coração
Vem do desejo que quer ser real
Vem da vontade que se perde num beijo
Vem da coragem que move o covarde
Vem das folhas que caem no chão
Vem da chuva que molha a grama
Da flor que ainda vai desabrochar
Do casulo que guarda um segredo
De um ovo pronto a chocar
De onde vem o amor?
Deve vir de bem longe...
Daquilo que está além do horizonte
Daquilo que os olhos não vêem
Daquilo que a razão não explica
Daquilo que não se pode desenhar
Daquilo que não se sabe escrever
De uma língua que não se sabe traduzir...
De onde vem o amor?
Vem de um lugar escondidoou tão perto que não se vê...
Só se sabe que quando vem
Vem pra ficar.

Cega, Surda e Muda


Não vejo a verdade
Não ouço a razão
Não digo bobagens
Não às provocações!
Não vejo defeitos
Não ouço direito
Não digo o que penso
E finjo nada saber
Não vejo as faltas
Não ouço as ofensas
Não digo na lata
Nem sei o que pensa
Não vejo a chuva
Não ouço trovões
Não digo que sofro
Não tenho emoções
Não vejo um futuro
Não tenho esperança
Não sou tão madura
Eu danço sua dança
Que não sou mais eu mesma
Já faz muito tempo
Me arrasta em correntes
Porque te pertenço