quinta-feira, 8 de março de 2007


UM POUCO DE MIM.....


Eu sou aquela que acredita que a força do caráter deve ser superior ao caráter da força.
Eu sou aquela que acredita que os fins não justificam os meios.
Eu sou aquela que acredita que as virtudes não morreram porque ninguém mais acredita nelas... eu acredito!
Eu sou aquela que acredita que ser taxada de otária, tola e sonhadora por ser idealista, sai mais barato do que ser, de fato, uma estúpida sem um ideal.
Eu sou aquela que acredita que ter razão não significa ser o único a ter razão.
Eu sou aquela que acredita que toda carta de amor é ridícula... mas que ainda mais ridículo(a) é aquele(a) que tem medo de escrevê-la.
Eu sou aquela que acredita na beleza... na beleza física inclusive... mas também que a beleza é um cartão de visitas a curto prazo.
Eu sou aquela que acredita que ninguém morre de amor... mas sim da falta dele.
Não quero mudar o mundo. Revolução não muda nada! Eu só preciso fazer a diferença na vida de uma única pessoa!
Quer me acompanhar? Seja bem-vindo! Não quer? Então siga seu rumo e boa sorte! Eu sigo o meu. Mas, se for falar mal de mim, fale também o que me ouviu dizer, o que me viu fazer de bom. Tenha sua consciencia limpa de que as coisas que estao sendo ditas poderao ser provadas....
(é apenas uma visao minha ao me olhar no espelho... cabe á voce tirar suas proprias conclusoes...)

dia internacional da mulher


Poemas para todas as mulheres
Vinicius de Moraes

No teu branco seio eu choro. Minhas lágrimas descem pelo teu ventre

E se embebedam do perfume do teu sexo. Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado Confuso, criança para te conter!Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não!Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!

Homem sou beloMacho sou forte, poeta sou altíssimo

E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas. Ai! teus cabelos recendem à flor da murtaMelhor seria morrer ou ver-te mortaE nunca, nunca poder te tocar!Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braçosAnjo, sinto o calor do vento nas espumas

Passarinho, sinto o ninho nos teus pêlos...Correi, correi, ó lágrimas saudosas. Afogai-me, tirai-me deste tempoLevai-me para o campo das estrelas

Entregai-me depressa à lua cheia

Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes, dai-me o [cântico dos cânticos]

Que eu não posso mais, ai!Que esta mulher me devora!Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha quero o colo de Nossa Senhora!