quarta-feira, 4 de julho de 2007

Poema sem nome...


Pudesse eu ter uma gaveta...

Onde guardasse os teus gestos quentes...Os teus labios úmidos....O teu cheiro envolvente...

Pudesse eu abri-la sempre que quisesse...

Sempre que a saudade apertasse...

Pudesse eu encostar o rosto nos lençois, fechar os olhos...

Reconhecer o tatear dos teus dedos, em toda minha pele...

E sentir-me repleta e rodeada de uma aurea azul e violeta...

que apenas tu sabes tão bem pintar...




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