sexta-feira, 9 de novembro de 2007
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Você
BY Anna Rafaella
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
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Quando eu ti encontrar
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Estigmatizados
Se por acaso ao chegar da noite eu desistir de você saiba que eu estarei desistindo de mim
Se lutarmos pela verdade, poderemos ficar juntos
Os deuses não deveriam me prender aqui, nesse universo paralelo ao seu
Não deveriam me manter longe de você
Não me provoque, estendendo sua mãoe recolhendo ela em seguida
Me deixe, ou me aceite como eu sou
Vamos viver nossas vidas, estigmatizadas
Eu sinto o sangue em minhas veias correr, sinto meu corpo estremecer apenas pelo som da sua voz
Hora após hora dia após dia
Estamos vivendo nossas vidas de maneiras diferentes
Mas de alguma forma eu e você continuamos ligados e juntos
De uma estigmatizada
Viveremos nossas vidas, cairemos e levantaremos todos os dias
Eu acredito em você
Mesmo que ninguém entenda
Eu acredito em você, e não dou a mínima
Se estamos estigmatizados
By Anna Rafaella
terça-feira, 16 de outubro de 2007
O GÊNIO DA NOITE
Platonica
Eugénio de Andrade
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
"Sintaxe à vontade"
todo verbo é livre para ser direto ou indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e
ponto final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas,
entre vírgulas
e estar entre vírgulas é aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos
sendo apenas um sujeito simples
...um sujeito e sua oração
sua pressa e sua prece
que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou
não
que enxerguemos o fato
de termos acessórios para nossa oração
separados ou adjuntos, nominais ou não
façamos parte do contexto da crônica
e de todas as capas de edição especial
sejamos também o anúncio da contra-capa
mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição...
...é a beleza da contradição
é negar a si mesmo
e negar a si mesmo
é muitas vezes, encontrar-se com Deus
com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
cada um possa se encontrar no outro
até porque...
tem horas que a gente se pergunta...
por que é que não se junta
tudo numa coisa só?..."
O teatro magico
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
O amor que se perdeu!!
Na calda de um cometa ou numa pétala de flor...
Contemplava as estrelas até o dia amanhecer
Procurava nos jardins até o entardecer...
Fui p’ra ponta do arco-íris esperando meu amado
Ele foi se dissolvendo ficando o céu azulado...
E eu triste aqui fiquei sem saber o que pensar
Até que a chuva caiu e começou a me molhar...
Esperançosa na praia, pisando na areia macia
Esperei inutilmente... a maré não o trazia...
Sentei-me na areia morna olhando as ondas bater
Finalmente fui embora por nada poder fazer...
Banhei-me na cachoeira olhando as águas frondosas
Solitária eu fiquei aguardando por respostas..
.Nada havia que fizesse meu amor aparecer
Voltei p’ra casa tristonha e agora tento esquecer...
Já tive outros amores, mas não o que eu desejava...
Ele nunca apareceu nos caminhos que eu andava...
Companheiro, amante, amigo que soubesse me entender...
Será que esse amor existe...?
Ninguém, até agora, soube me responder...!
Vanda Dias da Cruz
Traição
Não me amava de verdade
Fui à última a saber
Traia-me sem remorso
E eu sem nada perceber
A vida com seus mistérios
Acaba nos revelando
Por acaso ou por maldade...
Mas o coração ficou sangrando.
Cansei de tanto chorar
Por sua ingratidão
Até posso perdoar...Porém sem mais ilusão...
Fica cada vez mais difícil
Pensar em sinceridade...
Agora não mais consigo
Acreditar em lealdade.
Vanda Dias da Cruz
Catedral
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
"Já não me importo"
"Já não me importo"
Já não me importo até com o que amo ou creio amar. Sou um navio que chegou a um porto e cujo movimento é ali estar. Nada me resta do que quis ou achei. Cheguei da festa, como fui para lá ou ainda irei Indiferente a quem sou ou suponho que mal sou, fito a gente que me rodeia e sempre rodeou, com um olhar que, sem o poder ver,sei que é sem ar de olhar a valer. E só me não cansa o que a brisa me traz de súbita mudança no que nada me faz.
(Fernando Pessoa)
"Lucidez perigosa"
Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum: é uma lucidez vazia, como explicar? assim como um cálculo matemático perfeito do qual, no entanto, não se precise. Estou por assim dizer vendo claramente o vazio. E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior que eu mesma, e não me alcanço. Além do que: que faço dessa lucidez? Sei também que esta minha lucidez pode-se tornar o inferno humano - já me aconteceu antes. Pois sei que - em termos de nossa diária e permanente acomodação resignada à irrealidade - essa clareza de realidade é um risco. Apagai, pois, minha flama, Deus, porque ela não me serve para viver os dias. Ajudai-me a de novo consistir dos modos possíveis. Eu consisto, eu consisto, amém.
(Clarice Lispector)
''Tabacaria"
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou? Ser o que penso? Mas penso tanta coisa! E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos! Gênio? Neste momento cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu, e a história não marcará, quem sabe? Nem um, nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras. Não, não creio em mim. Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas! Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo? Não, nem em mim(...)".
(Álvaro de Campos)
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Em algum lugar do arco-íris
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
ESTRANHA LOUCURA
ჱﻶﻉ " A Superstição é Imortal ჱﻶﻉ
A menina, o pássaro e a flor...
Todos os dias a menina alegre
E a menina cantava:«
E a flor abria-se só para eles,
Era o nariz da menina
Porque ser criança é assim
E assim deve ser.
Manuela B.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
o Universo
- Papai, inventa algo pra gente fazer, não aguento mais!
Deus coçou a longa barba branca, olhou pensativo para o infinito e exigiu:
- Toca pra mim, filho. Estou na banheira e…
UHUHUHUHU!!!, que falta feia o diabo fez. Houve uma confusão geral, a torcida quis invadir o campo mas foi contida pela guarda celestial. Pressionado, Sansão expulsou o Diabo. Feita a barreira, Deus tomou distância, correu a uma velocidade infinita, chutou e…
KABRUUUUUMMMMMMMMM!!!!!!!!
- Papai, o senhor explodiu a bola!! Vamos ficar mais uma eternidade sem fazer nada? Que saco!!
- Não se preocupe meu filho. Foi uma explosãozinha sem importância. Eu crio outra bola para nós!!
E até hoje o jogo continua, enquanto a bola se expande…
Denisson Carvalho Santos
Florbela Espanca
As rosas nas alamedas,
Só a triste, coitadinha…
Eu chego então à janela:
Florbela Espanca
Eu era diferente
Janela
Debruço-me no peitoral da solidão fria
E absorvo o néctar da desilusão.
Olho lá fora... A escuridão funesta
Domina agora.
Tudo é sinistro...
Mas é chegada a hora.
Os fantasmas persistem...
Ergo-me mesmo exaurida
E junto - aos poucos -
Os refugos de mim.
Atravesso a janela sombria desvencilho meus medos e o meu olhar se prende nas estrelas da esperança.
Os refugos de mim São elevados pela luz que emana da esperança.
Sinto-me leve e imensamente feliz.
(desconheço autoria)
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
(Miguel Falabella)
Eu sei e você sabe
Eu sei e você sabe
Já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe
Que a saudade não existe
E todo grande amorS
ó é grande se for triste
Por isso, meu amor,
Não tenho medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham para você
Assim como o oceano
Só é belo com o luar
Assim como a canção
Só tem razão de se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor
Não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você!
Vinícius de Moraes
PS. sei que já postei esse poema antes, deve estar largado em algum lugar do blog, mas por uma razão em especial olha ele aí de novo.. =)
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Hoje não vivi,
Hoje não vivi,
Sobrevivi tentando disfarçar,
Esta enorme vontade de chorar.
Haverá alguém capaz de me dizer
O que é que eu tenho de fazer
Para arrancar esta dor do meu peito
E parar de sofrer?
Eu gostava de ver o dia sorrir,
Ver o sol florir,
Eu gostava de não me desiludir.
Mas querer não é poder...
E eu continuo… como sempre a sofrer.
Caí de uma falsa ilusão
E magoei muito o meu coração.
Tentei encontrar uma canção,
Que exprimisse a minha desilusão,
Tentei esconder-me para não me encontrar,
Tentei esquecer-te para não te lembrar
Mas tudo isto foi em vão.
Eu não consigo encontrar solução
Para curar a ferida do meu coração.
Estou cansada de ter o coração a chorar,
Queria tanto fazê-lo parar.
Um sonho é como uma pequena fada,
Bela e mágica.
E a desilusão…
A desilusão é como um maléfico dragão,
Que cospe fogo no meu coração.
* * Ana Pedro * *
Djavan
Ausência
Judeu Errante
Hei de seguir eternamente a estrada
Que há tanto tempo venho já seguindo
Sem me importar com a noite que vem vindo
Como uma pavorosa alma penada
Sem fé na redenção, sem crença em nada
Fugitivo que a dor vem perseguindo
Busco eu também a paz onde, sorrindo
Será também minha alma uma alvorada
Onde é ela?
Talvez nem mesmo exista...
Ninguém sabe onde fica...
Certo, dista
Muitas e muitas léguas de caminho...
Não importa.
O que importa é ir em fora
Pela ilusão de procurar a aurora
Sofrendo a dor de caminhar sozinho..
(Vinícius de Moraes)
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Jason Engle - DreamFall
-Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Alice no País das Maravilhas
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Flor Da Pele
beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele que teu olhar flor na janela me faz morrer
Ando tão à flor da pele que o meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele que a minha pele tem o fogo do juízo final
um barco sem portosem rumo, sem vela
cavalo sem cela ,um bicho solto
um cão sem dono
um menino um bandido
às vezes me preservo noutras
suicido
oh sim estou tão cansado mas não pra dizer que eu não acredito mais em você ...
eu não preciso de muito dinheiro graças a Deus ...
mas vou tomar aquele velho navio
On The Verge Of Something Wonderful
Eternity
Robbie Williams
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
***O Pouco que Sobrou***
Minhas promessas...
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Meu coração .....
se ao menos você imaginasse o quanto eu ti amo, já seria o suficiente.