O que mais marca das lembranças que ficam é o momento do adeus.
Nessa hora eu não sei o que fazer, eu não sei o que dizer.
Sei que com o tempo essas marcas vão cicatrizando,
Mas, nunca desaparecem de vez.
A saudade que abraça o tempo não deixa, eu sei que nunca vou esquecer.
Às vezes eu ainda gosto de conversar com as flores...
Flores de plástico não morrem, mas o perfume é artificial,
E com o tempo some, por na verdade nunca terem tido vida.
As flores quando morrem ainda exalam perfume e mesmo quando secam deixam seu aroma gravado na lembrança.
Eu tenho a esperança,
As flores que conversam comigo,
Vão formar jardim no céu.
Um dia vou rever as flores
E matar a saudade que abraçada ao tempo caminha comigo.
No fundo eu adoro conversar com as flores
No fim fica sempre um triste adeus.
Gil Monteiro
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