Amar solenemente as palmas do deserto, o que é entrega ou adoração expectante, e amar o inóspito, o cru ,um vaso sem flor, um chão de ferro, e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma avede rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta, distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas, doação ilimitada a uma completa ingratidão ,e na concha vazia do amor a procura medrosa ,paciente, de mais e mais amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário