Borboleta o sou, para levar emoções, para voar a terras longínqüas e dizer do meu amor.
Dizer- lhe de um amor que passou, quase virou flore murchou...
Mas borboleta que sou viajo à terra do nunca, procurando sempre aquele amor sonhado e nunca completado, que não se realizou.
Amor impossível, devemos tê-lo consigo, guardadinho dentro do peito até que morra sem nos causar tanta dor...
Assim, cheio de reticências ele entrou e saiu.
Demorou um pouco, só uma eternidade, para deixar meu coração tão louco de saudade.
E, ainda tenho lágrimas, por mais que não queira, pois como avalanche derrubou-me inteira.
Agora, é só me recompor nesta vida de borboleta e encontrar um novo amor!
Eda Carneiro da Rocha
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