segunda-feira, 16 de julho de 2007

Almas Mortas


Passos

Almas mortas

Vagando no escuro

Condenadas ao destino

De estar neste mundo

Com suas vestes negras

Sem cor

Sem vida

Sem uma história de amor

Ou menos de dor

Resto do nada

Rascunho dos deuses

Almas sem rumo

Vagando pela terra

Andando entre almas

Que nasceram belas

Com vida e amor

Uma razão para existir

Com o privilégio de Chorar

E ter alguém para sorrir

Almas mortas cheias de ódio

De mágoa e rancor

Ódio da vida

Que nunca se viu

E do vazio

Que o coraçáo sangrando

Sempre sentiu

Sofrendo com a dor

Dizendo com lágrimas

O que a boca calou

Chorando sozinhas

A profunda agonia

De ser uma alma morta

Condenada à estar viva.

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