Ó lua doce lua, Quisera eu poder tocar-te, Já que não o posso almejo pra sempre adorar-te, Como a força da vida que se distancia com o tempo, Assim são minhas juras de amor que se vão escapando com o vento. Confesso com todo o ardor do meu peito, Que sempre desejei seus lábios junto aos meus, Mas nunca me destes espaço de tê-los junto aos teus. Assim ó doce lua, Sigo amorosamente os passos seus, Esperando que humildemente enxergue um passo meu, Pois se um doce olhar seu fosse destinado a mim, Uma vida toda teria valido a pena, Mesmo não tendo toda uma vida junto a ti. "Abissal"
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