DESABAFO
E então, eu me jogaria
Do parapeito de uma janela qualquer.
Usando toda a coragem que eu não possuo
Pelos motivos que eu nem mesmo sei.
Morreria em nome dessa mentira suja
Que me come, me mastiga.
Dessa ironia pura que me acorda todos os dias
Com um enorme sorriso no rosto.
Faz-me levantar como um boneco de caixa de riso,
Atônito, confuso, mas alegre, sem saber por que.
Viva! Viva a loucura que me mantém perdido,
Ignorante e burro.
A loucura que me move,
Me fere e empurra.
A doce loucura que me mantém vivo.
Insatisfeito!
Mas com a eterna esperança
De que tudo vá dar certo.
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